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    República Popular da China

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    República Popular da China Empty República Popular da China

    Mensagem por josef Qui Ago 30, 2012 9:13 pm

    中华人民共和国中国
    (Zhōnghuá rénmín gònghéguó zhōngguó)
    República Popular da China


    República Popular da China 800px-Flag_of_the_People%27s_Republic_of_China.svgRepública Popular da China 512px-National_Emblem_of_the_People%27s_Republic_of_China.svgRepública Popular da China 270px-People%27s_Republic_of_China_%28orthographic_projection%29.svg
    Bandeira da ChinaBrasão das armas mapar grobo
    República Popular da China (RPC) (chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國; pinyin: Zhōnghuá Rénmín Gònghéguó (ajuda·info)), também simplesmente conhecida como China, é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, aproximadamente um sétimo da população da Terra. É uma república socialista governada pelo Partido Comunista da China sob um sistema de partido único[3] e tem jurisdição sobre 22 províncias, cinco regiões autônomas (Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Guangxi), quatro municípios (Pequim, Tianjin, Xangai e Chongqing) e duas Regiões Administrativas Especiais com grande autonomia[4] (Hong Kong e Macau). A capital da República Popular da China é Pequim.

    Com aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro ou quarto maior país do mundo em área total[6] e o segundo maior em área terrestre.[7] Sua paisagem é variada, com florestas de estepes e desertos (os de Gobi e Taklamakan) no norte seco e frio, próximo da Mongólia e Sibéria (Rússia), e florestas subtropicais no sul úmido e quente próximo ao Vietnam, Laos e Mianmar. O terreno do país, a oeste, é de alta altitude, com o Himalaia e as montanhas Tian Shan formando fronteiras naturais entre a China, a Índia e a Ásia Central. Em contraste, a costa leste da China continental é de baixa altitude e tem uma longa faixa costeira de 14.500 quilômetros, delimitada a sudeste pelo Mar da China Meridional e a leste pelo Mar da China Oriental, além de onde estão Taiwan, Coreia e Japão.

    A história da China está registrada em documentos que datam do século XVI a.C. em diante e que demonstram ser aquele país uma das civilizações mais antigas e avançadas do mundo antigo com existência contínua. A civilização chinesa surgiu em cidades-Estado no vale do rio Amarelo. O ano 221 a.C. costuma ser referido como o momento em que a China foi unificada na forma de um grande reino ou império, apesar de já haver vários estados e dinastias antes disso. As dinastias sucessivas desenvolveram sistemas de controle burocrático que permitiriam ao imperador chinês administrar o vasto território que viria a ser conhecido como a China.[8] A fundação do que hoje se chama a civilização chinesa é marcada pela imposição de um sistema de escrita comum, pela dinastia Qin no século III a.C., e pelo desenvolvimento de uma ideologia estatal baseada no confucionismo, no século II a.C.[9] Por mais de 4.000 anos, o sistema político da China foi baseado em monarquias hereditárias (também conhecidas como dinastias). A primeira dessas dinastias foi a Xia (aproximadamente 2000 a.C), mais tarde foi a dinastia Qin que unificou a China em 221 a.C. A última dinastia foi a Qing, que terminou em 1911 com a fundação da República da China (RC) pelo Partido Nacionalista Kuomintang (KMT). Na primeira metade do século XX a China mergulhou em um período de desunião e guerras civis que dividiram o país em dois principais campos políticos - o Kuomintang e os Comunistas. As hostilidades terminaram em 1949, quando a República Popular da China foi estabelecida na China pelos comunistas vitoriosos. O KMT, liderado pelo governo da República da China, recuou para Taiwan, agora limitando sua competência para a ilha de Taiwan e algumas ilhas adjacentes. Ainda hoje, a China está envolvida em disputas com a RC em relação a questões de soberania e do estatuto político de Taiwan.

    Desde a introdução de reformas da economia em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo,[10] e segundo maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% em 1981 para 8% em 2001.[11] A China tem sido caracterizado como uma superpotência emergente por vários acadêmicos,[12] analistas econômicos[13] e militares.[14]

    A importância da China [15][16] como uma grande potência é refletida através de seu papel como segunda maior economia do mundo nominalmente (ou segunda maior em poder de compra) e como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, bem como sendo um membro de várias outras organizações multilaterais, incluindo a OMC, APEC, G-20, BRIC e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, é reconhecido como um Estado com armas nucleares, além de possuir o maior exército do mundo em número de tropas e o segundo maior orçamento de defesa.

    Índice [esconder]
    1 História
    2 Geografia e clima
    2.1 Flora e fauna
    3 Demografia
    3.1 Cidades mais populosas
    3.2 Religião
    4 Política
    4.1 Congresso
    4.2 Relações exteriores
    4.3 Forças armadas
    4.4 Direitos humanos
    5 Subdivisões
    6 Economia
    7 Infraestrutura
    7.1 Educação
    7.2 Transportes
    7.3 Energia
    7.4 Telecomunicações
    7.5 Ciência e tecnologia
    8 Cultura
    8.1 Arte
    8.2 Feriados
    9 Ver também
    10 Referências
    11 Ligações externas

    História
    Ver artigo principal: História da China, História da República Popular da China, História de Hong Kong e História de Macau
    Mais informações: China (civilização)
    República Popular da China PRCFounding
    Mao Zedong proclama a criação do República Popular da China em 1949.A guerra
    civil chinesa terminou em 1949,
    quando o Partido Comunista chinês tomou o controle da China continental e o Kuomintang (KMT) recuou para a ilha de Formosa (Taiwan). Em 1º de outubro de 1949, Mao Tse-tung proclamou a República Popular da China, declarando que o "povo chinês se pôs de pé". O termo "China Vermelha" foi um nome frequentemente usado para a China dentro do bloco capitalista, especialmente até meados dos anos 1970, quando as relações com o Ocidente melhoraram.

    Após uma série de falhas econômicas dramáticas (que coincidiram com o Grande Salto Adiante), Mao Tse-tung deixou o cargo de presidente em 1959, sucedendo-o Liu Shaoqi. Mao manteve um grau considerável de influência sobre o partido, mas foi alijado da administração diária dos assuntos econômicos, que passou ao controle de Liu Shaoqi e Deng Xiaoping.

    Em 1966, Mao e seus aliados lançaram a Revolução Cultural, que perduraria até a morte daquele dirigente chinês, dez anos mais tarde. A Revolução Cultural, motivada por uma luta pelo poder dentro do partido e por temores acerca da União Soviética, provocou um grande transtorno na sociedade chinesa. Em 1972, no auge da ruptura sino-soviética, Mao e Zhou Enlai encontraram-se com Richard Nixon em Pequim para estabelecer relações com os Estados Unidos. Naquele ano, a República Popular da China aderiu às Nações Unidas, substituindo a República da China (Taiwan) no assento permanente do Conselho de Segurança.

    Após a morte de Mao em 1976 e a prisão da Camarilha dos Quatro, acusada dos excessos da Revolução Cultural, Deng Xiaoping rapidamente logrou tomar o poder das mãos de Hua Guofeng, sucessor escolhido por Mao. Embora Deng nunca tenha se tornado o chefe do partido ou do Estado, sua influência dentro da agremiação levou o país a implementar reformas econômicas de grande magnitude. Posteriormente, o Partido Comunista afrouxou o controle governamental sobre a vida pessoal dos chineses e dissolveu as comunas; muitos camponeses receberam terras, de modo a aumentar os incentivos à produção agrícola. Estes eventos marcaram a transição da China de uma economia planejada para uma economia mista com um mercado crescentemente mais livre, um sistema chamado por muitos de "socialismo de mercado". A China adotou a sua actual constituição em 4 de dezembro de 1982.

    Este artigo contém texto em chinês.
    Sem suporte multilingue apropriado, você verá interrogações, quadrados ou outros símbolos em vez de caracteres chineses.
    Em 1989, a morte de um funcionário favorável a reformas, Hu Yaobang, ajudou a precipitar os protestos da Praça da Paz Celestial, quando estudantes, ativistas e outros organizaram manifestações durante meses em defesa de maiores direitos e da liberdade de expressão.

    A visita de Mikhail Gorbachev à República Popular da China em 15 de maio, durante os protestos da Praça da Paz Celestial trouxe muitas agências de notícias estrangeiras para Pequim, e os retratos dos manifestantes ajudaram a estimular o espírito de libertação entre os europeus do Leste que estavam assistindo.

    A liderança chinesa, especialmente secretário geral do Partido Comunista Zhao Ziyang, tendo começado mais cedo do que os soviéticos para reformar radicalmente a economia, foi aberta a reforma política, mas não à custa de um potencial retorno para o transtorno da Revolução Cultural.

    As manifestações foram brutalmente reprimidas em 4 de junho, quando começaram a digirir-se contra a corrupção no partido. Tropas do exército chinês entraram na praça e dispararam contra os manifestantes, o que resultou em grande número de vítimas. O acontecimento recebeu especial atenção da mídia ocidental e foi gravado em vídeo, de modo a provocar condenação mundial e sanções contra o governo.

    O Presidente Jiang Zemin e o premier Zhu Rongji, ambos ex-prefeitos de Xangai, lideraram a China após o caso da Praça da Paz Celestial, nos anos 1990. Durante a administração de Jiang, o desempenho econômico chinês tirou cerca de 150 milhões de camponeses da pobreza e manteve um crescimento médio do PIB da ordem de 11,2% ao ano. O país aderiu à OMC em 2001.

    Geografia e clima
    Ver artigo principal: Geografia da República Popular da China, Geografia de Hong Kong e Geografia de Macau
    República Popular da China 800px-IMG_2124_EverestRepública Popular da China 220px-Sanya_Sun_Photo_by_Dale_Preston
    Monte Everest, no Tibete. Mar da China Meridional, em Hainan.

    A República Popular da China é o segundo maior país do mundo em área terrestre[17] e é considerado o terceiro ou quarto maior em relação à área total.[18] A incerteza sobre o tamanho do país está relacionada com a validade de certos territórios reivindicados pela China, como Aksai Chin e Vale de Shaksgam (ambos os territórios também são reivindicados pela Índia),[19] e com a forma como a área territorial é calculada. A China tem fronteiras com 14 nações, mais do que qualquer outro país do mundo; no sentido horário, a partir do sul: Vietnã, Laos, Myanmar, Índia, Butão, Nepal, Paquistão,[20] Afeganistão, Tadjiquistão, Quirguistão, Cazaquistão, Rússia, Mongólia e Coreia do Norte. Além disso, a fronteira entre a República Popular da China e a República da China (Taiwan) está localizada em águas territoriais. A China tem uma fronteira terrestre de 22.117 km, a maior do mundo.

    República Popular da China 800px-Qutang_Gorge_on_Changjiang
    Rio Yangtzé na região das Três Gargantas.

    O território da China possui uma grande variedade de paisagens. No leste, ao longo da costa do Mar Amarelo e do Mar da China Oriental, há extensas planícies aluviais densamente povoadas, enquanto que nas bordas do planalto da Mongólia Interior, no norte, campos podem ser vistos. O sul da China é dominado por colinas e cordilheiras baixas. No centro-leste estão os deltas dos dois maiores rios chineses, o Rio Amarelo e o Rio Yangtzé (Chang Jiang). Outros rios importantes são o Xi-Jiang, o Mekong, o Brahmaputra e o Amur. Para o oeste, estão cordilheiras importantes, especialmente o Himalaia, com o ponto mais alto da China na metade oriental do monte Everest, e caracterizado por altos planaltos entre as paisagens mais áridas, como o Taklamakan e o deserto de Gobi.

    Uma questão importante é a contínua expansão dos desertos, principalmente o deserto de Gobi.[21] Embora as linhas de barreira de árvores, plantadas desde 1970, tenham reduzido a frequência de tempestades de areia, secas prolongadas e resultados pobres nas práticas agrícolas, tempestades de poeira ainda assolam o norte da China a cada primavera e então se espalham para outras partes do leste da Ásia, incluindo Japão e Coreia. De acordo com a fiscalização ambiental da China, a SEPA, a China está perdendo um milhão de acres (4.000 km²) por ano para a desertificação.[22] Água, erosão e controle da poluição têm se tornado questões importantes nas relações da China com outros países. O derretimento das geleiras no Himalaia, também pode levar à escassez de água para centenas de milhões de pessoas.[23]

    A China tem um clima dominado principalmente por estações secas e monções úmidas, o que leva a diferenças de temperatura no inverno e no verão. No inverno, os ventos do norte, provenientes de áreas de altas latitudes, são frios e secos; no verão, os ventos do sul, de zonas marítimas em baixa latitude, são quentes e úmidos. O clima na China é diferente de região para região por causa da extensa e complexa topografia do país.

    Flora e fauna
    República Popular da China 800px-Panda_Cub_from_Wolong%2C_Sichuan%2C_China
    Panda-gigante.
    Um dos dezessete países megadiversos,[24] a China encontra-se em duas das biorregiões mais importantes do mundo, a paleártica e a indomalaia. Na zona paleártica, são encontrados mamíferos como o cavalos, camelos, jerboas e tigres. Entre as espécies encontradas na região indomalaia, estão o gato-leopardo, o tigre Amoy, o rato-de-bambu, tupaias e várias espécies de macacos e símios. Algumas sobreposições existem entre as duas regiões, por causa da dispersão natural e da migração, como veados, antílopes, ursos, lobos, porcos e roedores. O famoso panda-gigante é encontrado somente em uma área limitada ao longo do Rio Yangtzé. Há um problema com o comércio de espécies ameaçadas, embora já existam leis que proíbem tais atividades.

    A China também contém uma variedade de tipos de floresta. O nordeste e o noroeste do país contêm montanhas e florestas de coníferas, suportando espécies animais que incluem alces e ursos-negros-asiáticos, juntamente com cerca de 120 tipos de aves. As úmidas florestas de coníferas podem ter moitas de bambu como um sub-bosque, sendo substituído por rododendros. As florestas subtropicais, que dominam a região central-sul da China, abrigamm 146 000 espécies de plantas. Florestas tropicais e florestas tropicais sazonais, embora confinadas em Yunnan e na ilha de Hainan, na verdade, contêm um quarto de todas as espécies vegetais e animais encontradas na China.

    Demografia
    República Popular da China 735px-PRC_Population_Density.svg
    Um mapa de densidade populacional da República Popular da China. A leste, as províncias costeiras são muito mais densamente povoadas do que o interior ocidental.


    Ver artigo principal: Demografia da República Popular da China, Demografia de Hong Kong e Demografia de Macau
    Mais informações: Política do filho único
    Com uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes, a República Popular da China é atualmente o país mais populoso do mundo. Em julho de 2010, existiam 1.338.612.968 de pessoas na China. Cerca de 21% (145.461.833 homens e 128.445.739 mulheres) com 14 anos de idade ou menos, 71% (482.439.115 homens e 455.960.489 mulheres) têm entre 15 e 64 anos, e 8% (48.562.635 homens e 53.103.902 mulheres) com mais de 65 anos. A taxa de crescimento populacional para 2006 era de 0,6%.[25]

    A República Popular da China reconhece oficialmente 56 grupos étnicos distintos, o maior dos quais são a etnia Han, que constitui cerca de 91,9% do total da população do país.[26] Grande minorias étnicas incluem os zhuang (16 milhões), manchu (10 milhões), hui ( 9 milhões), miao (8 milhões), uigur (7 milhões), yi (7 milhões), tujia (5,75 milhões), mongóis (5 milhões), tibetanos (5 milhões), buyei (3 milhões) e coreanos (2 milhões).[27]

    Na última década, as cidades chinesas cresceram a uma taxa média de 10% ao ano. Os índices de urbanização aumentaram de 17,4% para 46,8% entre 1978 e 2009, uma escala sem precedentes na história humana.[28] Entre 150 e 200 milhões de trabalhadores temporários migrantes vão para as grandes cidades e voltam para casa, no campo, periodicamente, com seus salários.[29][30]

    Hoje, a República Popular da China tem dezenas de grandes cidades com mais de um milhão de habitantes, incluindo as três cidades globais de Pequim, Hong Kong e Xangai.

    As principais cidades da China desempenham um papel fundamental na identidade nacional e regional, cultural e econômica.

    Cidades mais populosas Ver página anexa: Lista de cidades na China e Lista de cidades da República Popular da China por população



    ver • editarCidades mais populosas da República Popular da China
    Estimativa de 2008 do Serviço Estatístico Nacional da China

    Xangai

    Pequim
    Posição Cidade Subdivisão Pop. Posição Cidade Subdivisão Pop.
    Hong Kong

    Tianjin
    1 Xangai Xangai 9 495 701 11 Harbin Heilongjiang 2 672 069
    2 Pequim Pequim 7 296 962 12 Xi'an Shaanxi 2 588 987
    3 Hong Kong RAE 6 985 200 13 Chengdu Sichuan 2 341 203
    4 Tianjin Tianjin 5 066 129 14 Changchun Jilin 2 223 170
    5 Wuhan Hubei 4 488 892 15 Dalian Liaoning 2 118 087
    6 Guangzhou Guangdong 4 154 808 16 Hangzhou Zhejiang 1 932 612
    7 Shenyang Liaoning 3 981 023 17 Jinan Shandong 1 917 204
    8 Chongqing Chongqing 3 934 239 18 Taiyuan Shanxi 1 905 403
    9 Nanjing Jiangsu 2 822 117 19 Qingdao Shandong 1 867 365
    10 Fuzhou Fujian 2 710 000 20 Zhengzhou Henan 1 688 681
    Religião
    Ver artigo principal: Religião na China, Religião em Hong Kong e Religião em Macau
    Mais informações: Feng shui
    República Popular da China 800px-Hall_of_Prayer_for_Good_Harvest
    Templo do Céu, um complexo de edifícios taoístas em Pequim.
    Na China, o governo permite um grau limitado de liberdade religiosa, porém com tolerância oficial só é estendida aos membros de organizações religiosas aprovadas pelo Estado e não para aqueles que adoram outras religiões. Um número exato de adeptos religiosos é difícil de obter devido à falta de dados oficiais, mas há um consenso geral de que a religião na China está passando por um "ressurgimento" nos últimos 20 anos.[31] Uma pesquisa de Phil Zuckerman no site Adherents.com concluiu que em 1998, 59% (mais de 700 milhões)[32] da população era irreligioso. Enquanto isso, outra pesquisa de 2007, constatou que existem 300 milhões de pessoas (23% da população) religiosas, divergindo do número oficial de 100 milhões.[31]

    Apesar dos resultados de diferentes pesquisas, a maioria concorda que as religiões tradicionais – budismo, confucionismo, taoísmo e a religião tradicional chinesa - são as religiões dominantes. De acordo com várias fontes, o budismo na China possui entre 660 milhões (50%) a 1 bilhão de membros (80%),[33] enquanto que o número de taoístas é de 400 milhões de pessoas (~30%).[34][35] No entanto, devido ao fato de que uma pessoa poder participar de duas ou mais destas crenças tradicionais e, ao mesmo tempo, pela dificuldade em diferenciar claramente o budismo, confucionismo, taoísmo e a religião tradicional chinesa, o número de adeptos dessas religiões podem ser sobrepostos. Além disso, assinando o budismo e o taoísmo não são considerados necessariamente religiosos por aqueles que seguem tais filosofias.

    República Popular da China 800px-Chongshengsi
    Templo budista Chongsheng em Dali, Yunnan.
    Das religiões minoritárias, o cristianismo tem sido particularmente destacado como uma das de mais rápido crescimento (especialmente desde os últimos 200 anos) e hoje possui entre 40 milhões (3%)[31][39] e 54 milhões (4%) de seguidores,[40] de acordo com pesquisas independentes, enquanto as estimativas oficiais sugeriram que há apenas 16 milhões de cristãos.[41] Algumas fontes também informaram até 130 milhões de cristãos na China.[42]

    O islã também está presente no país, porém estatísticas são difíceis de serem encontradas, e os valores que a maioria das estimativas fornecem fica em torno de 20 a 30 milhões de muçulmanos (1,5% a 2% da população).[43][44][45][46][47]

    Existem também seguidores de outras religiões minoritárias, como o hinduísmo, dongbaismo, Bön e uma série de novas religiões e seitas (especialmente o tian-ti-chiao). Em julho de 1999, a prática espiritual da seita Falun Gong foi oficialmente proibida pelas autoridades[48] e vários organismos internacionais têm criticado o tratamento do governo ao Falun Gong.[49]

    Política
    Ver artigo principal: Política da República Popular da China, Política de Hong Kong e Política de Macau
    República Popular da China 800px-Tiananmen_Square_Visit
    O Grande Salão do Povo, onde está a Assembleia Popular Nacional, na Praça da Paz Celestial em Pequim.
    O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista, com restrições em diversas áreas, em especial no que se refere às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e de religião, além de alguns obstáculos ao livre uso da internet.

    O seu atual chefe supremo é o Presidente Hu Jintao; o primeiro-ministro é Wen Jiabao. O país é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio sobre o poder é garantido pela constituição chinesa. Há outros partidos políticos no país, que participam da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e do Congresso Nacional Popular, embora sirvam principalmente para endossar as políticas adotadas pelo PCC. Há sinais de abertura política, com eleições competitivas nos níveis de vila e cidade, mas o partido mantém o controle efetivo sobre as nomeações governamentais.

    Embora a constituição contenha direitos e garantias individuais, a República Popular da China é considerada um dos países menos livres em termos de liberdade de imprensa,[50] e é comum a censura à manifestação de opiniões e de informações referente ao governo. A China é frequentemente alvo de críticas de ONGs e outros governos devido a violações graves de direitos humanos, como no caso de prisões sem julgamento de ativistas políticos, confissões forçadas, tortura, maus-tratos a prisioneiros e outros.

    Com uma população de mais de 1,3 bilhão de pessoas (1,3 mil milhões), a China mantém uma política rígida de planejamento familiar, centrada no conceito de "uma criança por família". O objetivo do governo é estabilizar o crescimento populacional no início do século XXI. Há algumas denúncias de abortos e esterilização forçados por parte de alguns funcionários locais, obrigados a impedir o crescimento da população. Há um desequilíbrio de sexos na população chinesa devido a uma tradicional preferência chinesa por meninos, o que levou o governo a proibir o uso de ultra-sonografia na gravidez para fins de seleção do sexo da criança.[51]

    [editar] Congresso
    República Popular da China 220px-GreatHall_auditorium
    Plenário do Congresso Nacional Popular.
    O Congresso Nacional Popular é a assembleia do país, é no formato unicameral e conta atualmente com 2987 delegados, é a maior assembleia do mundo. É toda ocupada pelo Partido Comunista da China, o partido tem uma subdivisão chamada Frente Unida informalmente considerada como oposição.

    Os mandatos são de 5 anos, os delegados são eleitos pelas assembleias provinciais, os membros das assembleias são eleitos diretamente pelo povo. Existe uma limitação entre 20 e 50% de candidatos por cadeira.

    Existe também delegados representantes de Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da reunificação os dois primeiros tem delegados oficiais das localidades, já Taiwan, devido ao não reconhecimento da República Popular da China, tem como delegado algum cidadão nascido em Taiwan que more na China, ele também só pode ser votado por pessoas naturais de Taiwan que moram na República Popular da China.

    Relações exteriores
    Ver página anexa: Missões diplomáticas da República Popular da China
    República Popular da China Hu_Jintao_Bush
    Hu Jintao com o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
    Desde sua fundação em 1949, a China mantém relações diplomáticas com a maioria dos países do mundo. A Suécia foi o primeiro país a estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China em 9 de maio de 1950.[52] Em 1971, a República Popular da China substituiu a República da China (Taiwan) como representante da China nas Nações Unidas e como um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança daquela organização.

    Conforme a política de uma China, a República Popular da China exige, como precondição para estabelecer relações diplomáticas, que o outro país reconheça a sua reivindicação sobre a posse do território de Taiwan e rompa todos os vínculos com o governo da República da China de Taiwan.

    A China tem buscado criar áreas de livre comércio e pactos de segurança entre os seus vizinhos da Ásia-Pacífico, em alguns casos com a exclusão dos Estados Unidos (como na Cúpula do Leste Asiático). Também é membro fundador da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), juntamente com a Rússia e as repúblicas da Ásia Central.

    Boa parte da política externa da República Popular da China baseia-se no conceito da ascensão pacífica da China, embora ocorram por vezes incidentes com outros países, como os EUA (bombardeio da Embaixada da China em Belgrado em 1999 e acidente com avião-espião em 2001) e o Japão (recusa deste último em reconhecer satisfatoriamente, do ponto de vista chinês, as atrocidades durante a guerra). As relações com países ocidentais sofreram em consequência da repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial, em 1989.

    A China mantém algumas questões de fronteira com países vizinhos que já levaram a guerras nos últimos 50 anos, inclusive a guerra sino-indiana de 1962, o conflito fronteiriço sino-soviético de 1969 e a guerra sino-vietnamita de 1979. Em 2001, a China e a Rússia assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amistosa que permitiu a transferência, em 2004, da ilha de Yinlong e metade da ilha de Heixiazi para a China, de modo a encerrar uma longa controvérsia sino-russa de fronteira. Há outras questões fronteiriças, como a das ilhas nos mares da China Oriental e Meridional, e fronteiras indefinidas ou contestadas com a Índia, o Tadjiquistão e a Coreia do Norte.

    Enquanto acompanha uma rápida ascensão econômica e militar, a República Popular da China procura manter uma política de diplomacia com seus vizinhos. A China é membro da OMC, FMI, APEC, AIEA, UNESCO, OMS, ISO e outros organismos internacionais.

    Forças armadas
    [Ver artigo principal: Exército de Libertação Popular

    Com mais de 2,3 milhões de soldados ativos, o Exército de Libertação Popular (ELP), em inglês People's Liberation Army (PLA), é a maior força militar do mundo, em termo de número de tropas e possui o segundo maior orçamento de defesa do mundo.[53] O ELP consiste de um exército, marinha, força aérea e uma força nuclear estratégica. O governo anunciou que o orçamento do ELP para 2009 foi de US$ 70 bilhões. No entanto, os Estados Unidos afirmam que a China não informa sua despesa militar real. A Central Intelligence Agency estima que o real orçamento militar chinês para 2008 tenha sido entre de US$ 105 e US$ 150 bilhões.

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    Um caça chinês Chengdu J-10.
    República Popular da China, com a posse de armas nucleares, é considerada uma grande potência militar regional e uma superpotência militar emergente.[55] A China é o único membro do Conselho de Segurança da ONU com uma capacidade de projeção de poder relativamente limitada.[56]

    Muito progresso foi feito na última década e a RPC continua a fazer esforços para concluir a modernização de suas forças armadas. O país comprou caças de última geração da Rússia, como o Sukhoi Su-30, e também produziu os seus próprios caças modernos, especificamente os chineses Chengdu J-10, Shenyang J-11 e Chengdu J-20.[57] Também adquiriu e aprimorou o míssil russo S-300, que é considerado um dos melhores sistemas de interceptação de aeronaves do mundo.[58]

    Em anos recentes, a China divulgou um protótipo de caça stealth, como Chengdu J-20 previsto para entrar em serviço em 2017-2019.[59] Em anos recentes, a China concentrou-se na construção de navios de longo alcance, introduzindo seu primeiro porta-aviões.[60]

    Há pouca informação disponível sobre as motivações que apoiam a modernização militar da China. Um relatório de 2007 do Secretário de Defesa dos Estados Unidos tomou nota que "as ações da China em determinadas áreas aparecem cada vez mais incompatíveis com as suas políticas declaratórias" de ascensão pacífica.[61] Por sua vez, a China afirma que mantém um exército puramente para fins defensivos.[62]

    Algumas "usinas de ideias" como o Conselho Europa-Ásia alegaram que as atuais tensões entre os Estados Unidos e a China sobre a decisão abrupta de Washington, D.C. de vender armas à Taiwan[63] podem desencadear uma nova corrida armamentista na Ásia alimentada basicamente por motivos ideológicos nacionais, uma situação que lembra em muitos aspectos a era McCarthy,[64] quando os Estados Unidos foram abertamente favoráveis ao lobby de Chiang Kai-shek.

    Direitos humanos
    República Popular da China Liu_Xiaobo-300
    Liu Xiaobo foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz de 2010, por "sua longa batalha não-violenta pelos direitos humanos na China.
    Enquanto os controles econômicos e sociais têm sido muito enfraquecidos na China desde a década de 1970, a liberdade política é ainda bastante restrita. A Constituição da República Popular da China afirma que os "direitos fundamentais" dos cidadãos incluem a liberdade de expressão, liberdade de imprensa, o direito a um julgamento justo, à liberdade de religião, o sufrágio universal e direitos de propriedade. No entanto, estas disposições não conferem proteção significativa, na prática, contra procedimentos penais do Estado.[67][68][69]

    Com a reforma econômica chinesa, dezenas de milhões de trabalhadores rurais chineses que se mudaram para as grandes cidades[70] foram tratados como cidadãos de segunda classe por um sistema obsoleto de registro domésticos, chamado "hukou", que controla os benefícios do Estado.[71] O sistema de direitos de propriedade é fraco e ocorrem desapropriações abusivas de terras contra os camponeses.[70] Em 2003/2004, um agricultor médio tinha de pagar três vezes mais impostos, embora o seu rendimento tenha sido de apenas um sexto do de um morador urbano médio.[71] Desde então, uma série de impostos rurais têm sido reduzidos ou suprimidos, e outros serviços sociais prestados às populações rurais.[72][73][74]

    A censura do discurso político e da informação, inclusive na internet,[75] é aberta e usada rotineiramente para silenciar as críticas ao governo e ao Partido Comunista Chinês.[carece de fontes?] Em 2010, a organização Repórteres sem Fronteiras classificou a República Popular da China na posição 171º (entre 178 estados) em seu relatório anual "Índice de Liberdade de Imprensa".[76] O governo reprime as manifestações de organizações e crenças que considera uma potencial ameaça para o controle da "estabilidade social", como foi o caso com o protesto na Praça da Paz Celestial em 1989. O Partido Comunista tem tido pouco sucesso em controlar a informação: um poderoso sistema de controle de mídia enfrenta o avanço muito forte do mercado, uma cidadania cada vez mais educada, e mudanças culturais que estão tornando a China mais aberta, especialmente sobre questões ambientais.[77][78]

    Uma série de governos estrangeiros e ONGs rotineiramente criticam a República Popular da China, alegando violações generalizadas dos direitos civis, incluindo a utilização sistemática de detenção prolongada sem julgamento de ativistas políticos, confissões forçadas, tortura, maus-tratos de prisioneiros, restrições à liberdade de expressão, de reunião, associação, de religião e aos direitos trabalhistas.[carece de fontes?] A China executa mais pessoas do que qualquer outro país, respondendo por 72% do total mundial de execuções em 2009, embora não seja o maior carrasco per capita.[79]

    O governo da China responde afirmando que a noção de direitos humanos deve levar em conta o atual nível de desenvolvimento econômico e situação geopolítica e se concentrar mais sobre os direitos do povo à subsistência e desenvolvimento.[80] O aumento de alfabetização, expectativa de vida e padrão de vida dos chineses médios nas últimas três décadas, é visto pelo governo como um progresso tangível em matéria de direitos humanos.[81] Os esforços na última década para combater desastres naturais, como as constantes enchentes do rio Yangtzé e acidentes de trabalho também são retratados pelo governo como um progresso em matéria de direitos humanos para um país em desenvolvimento.[80]

    [editar] SubdivisõesVer artigo principal: Subdivisões da República Popular da China, Distritos de Hong Kong e Freguesias e municípios de Macau
    A República Popular da China é subdividida em 23 províncias, cinco regiões autônomas, quatro cidades administradas directamente pelo governo central e duas Regiões Administrativas Especiais.

    Divisões políticas da RPC Províncias (省)
    Anhui (安徽)
    Cantão (广东)
    Fujian (福建)
    Gansu (甘肃)
    Guizhou (贵州)
    Hainan (海南)
    Hebei (河北)
    Heilongjiang (黑龙江)
    Henan (河南)
    Hubei (湖北)
    Hunan (湖南)
    Jiangsu (江苏)
    Jiangxi (江西)
    Jilin (吉林)
    Liaoning (辽宁)
    Qinghai (青海)
    Shaanxi (陕西)
    Shanxi (山西)
    Sichuan (四川)
    Taiwan (台湾)†
    Xantum[82] (山东)
    Yunnan (云南)
    Zhejiang (浙江)

    †A ilha de Taiwan é reivindicada pela República Popular da China, mas é administrada pela República da China
    Regiões autonômas (自治区) Municípios (直辖市) Regiões administrativas
    especiais (特别行政区)
    Guangxi (广西壮族自治区)
    Mongólia Interior (内蒙古自治区)
    Ningxia (宁夏回族自治区)
    Xinjiang (新疆维吾尔自治区)
    Tibet (西藏自治区)
    Pequim (北京市)
    Chongqing (重庆市)
    Xangai (上海市)
    Tianjin (天津市)
    Hong Kong (香港特別行政區)
    Macau (澳門特別行政區)

    [editar] EconomiaVer artigo principal: Economia da República Popular da China, Economia de Hong Kong e Economia de Macau

    Edifício da Bolsa de Valores de Xangai no centro financeiro de Pudong, Xangai.A economia da República Popular da China é a segunda maior do mundo.[83] Seu produto interno bruto (PIB nominal) é estimado em US$ 7,3 trilhões (dados de 2011),[84] enquanto seu poder de compra foi calculado em pouco mais de US$ 11,3 trilhões. A renda per capita do país está em 5.185 dólares por pessoa (nominal) e 8.395 dólares por pessoa (PPP) em 2011, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, com a média do crescimento do PIB em 10% por ano.[85] A renda per capita da China cresceu 8% ao ano nos últimos 30 anos.

    Desde sua fundação em 1949, a República Popular da China adotava um estilo soviético de economia planificada. Com a morte de Mao Tse-tung e o fim da Revolução Cultural, os novos dirigentes chineses começaram a reformar a economia. A sua transformação em economia mista,[86] foi iniciada por Deng Xiaoping em 1978, após a falha da economia planificada em desenvolver os sistemas produtivos chineses a níveis aceitáveis.[87] As reformas de Xiaoping incluíram a privatização das fazendas, o que pôs fim à agricultura coletiva,[88] e de indústrias estatais que fossem consideradas de baixo desempenho na época, como mineração e produtos básicos (roupas, processamento de alimentos), entre outras. Em 1978, a China e o Japão normalizaram as relações diplomáticas e a China aceitou empréstimos do Japão. Nas últimas décadas este país tem sido o maior credor estrangeiro da China.[89] Em 1997 a China abandonou de vez o socialismo de mercado adotando o capitalismo convencional, acabando com o princípio de propriedade estatal e executando um segundo maciço programa de privatização. Para selar sua condição de economia globalizada, em 2001 a China foi aceita na Organização Mundial do Comércio.[90] Actualmente, 70% da economia da China é privada, e este número continua crescendo.[91] A economia da China composta por membros capitalistas "transplantados num corpo socialista debilitado", modifica, em 1995, a taxa de crescimento, impulsionada principalmente pelo setor não-estatal, para 8,9%, superando as expectativas do governo e antecipando a meta prevista no IX Plano Quinquenal (1996-2000).[92]

    Este robusto crescimento econômico, combinado com excelentes fatores internos como estabilidade política, grandes reservas em moeda estrangeira (a maior do mundo, com US$ 818,9 bilhões),[93] mercado interno com grande potencial de crescimento, faz com que a China seja actualmente um dos melhores locais do mundo para investimentos estrangeiros, com uma avaliação de risco (Moody's) A2, índice considerado excelente.[94]

    As grandes mudanças sociais e econômicas promovidos pelos seguidores de Deng Xiaoping deram uma nova dinâmica política à China comtemporânea e limitaram as opções dos governantes do país. Houve nos últimos anos uma melhoria no padrão de vida dos chineses, embora seja um país com renda média para os padrões mundiais. O rápido crescimento econômico do país conseguiu retirar centenas de milhões de pessoas da pobreza desde 1978 - o número de camponeses pobres caiu de 200 milhões para 80 milhões em 10 anos.[92] Apenas 10% da população vive abaixo da linha de pobreza (em comparação com 64% em 1978) e 99,8% dos jovens são alfabetizados. Desemprego urbano diminuiu para 4 por cento em 2007 (desemprego real pode estar em 10%). A expectativa de vida chinesa é a terceira maior do leste asiático, com 73 anos, atrás da Coreia do Sul com 77,3 e do Japão com 82,2.


    Vista do distrito financeiro de Pudong, em Xangai.A população de classe média (com renda anual de, pelo menos, 17.000 dólares) ultrapassou mais de 100 milhões de pessoas,[95] enquanto número de pessoas ricas (com capital superior a US$ 1,5 milhão) é estimado em mais de 825 mil pessoas de acordo com o Hurun Report, em 2009.[96] A China é o segundo maior consumidor mundial de bens de luxo com 27,5% da quota global, atrás do Japão.[97] O mercado de varejo da China cresceu 16,8% ao ano.[98]

    Com reformas econômicas iniciados em 1978, a China cresceu 90 vezes,[99] se tornando a economia de maior crescimento mundial nos últimos 25 anos, com crescimento do PIB em torno de 10% por ano.[100] A renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao ano nos últimos 30 anos. Levando em conta a renda per capita e moeda desvalorizada, o custo de vida na China é baixo.

    A China é o quarto país mais visitado do mundo, com 50,9 milhões de visitantes internacionais em 2009.[101] Actualmente a China é a segunda potência comercial do mundo, atrás dos EUA e a frente do Japão. Suas reservas internacionais de moedas estrangeiras atingiram US$ 2,4 trilhões, os maiores do mundo.[102] A China possui cerca de US$ 1,6 trilhão de títulos financeiros dos EUA.[103] A China detém US$ 801,5 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA, tornando-se o maior credor estrangeiro da dívida pública dos EUA.[104][105] O investimento da China no mercado internacional está crescendo rápidamente. Em 2008 era o sexto maior investidor no mercado internacional.[106]

    O sucesso comercial da China tem sido devido principalmente ao seu baixo custo de produção. São atribuídos uma combinação de fatores como mão-de-obra de baixo custo, boa infraestrutura, bom nível de tecnologia, alta produtividade, em alguns casos, o não pagamento de licenças comerciais, a política governamental favorável e uma moeda muito desvalorizada.[107]


    Plantação de arroz em Longsheng, Guangxi.O Estado ainda predomina nas áreas-chaves da indústria como a energia e as indústrias pesadas, a iniciativa privada (30 milhões de empresas privadas)[108] responde entre 33%[109] (People's Daily, 2005) a 70% (BusinessWeek, 2005) do PIB em 2005, enquanto que a estimativa da OCDE é superior a 50% da produção nacional da China,[110] muito superior a 1% de 1978.[111] A Bolsa de Valores de Xangai (SSE) lança valores recordes de IPOs e seu índice de referência Shanghai Composite index dobrou desde 2005. A capitalização de mercado SSE atingiu US$ 3 trilhões em 2007 tornando-se o quinto maior na bolsa de valores do mundo.

    A China ocupa posição 29 no ranking no Índice de Competitividade Global.[112] Quarenta e seis empresas chinesas entraram na lista da Fortune Global 500 em 2010.[113] Utilizando o cálculo de capitalização de mercado, quatro das dez empresas mais valiosas do mundo são chinesas. Algumas delas incluem a primeira no ranking mundial PetroChina Company (empresa de petróleo mais valiosa do mundo), terceiro no ranking Banco Industrial e Comercial da China (banco mais valioso do mundo), quinto no ranking China Mobile (empresa de telecomunicações mais valiosa do mundo) e sétima no ranking China Construction Bank.[114]

    Apesar do progresso significativo dos últimos anos, existem grandes obstáculos para o crescimento chinês a longo prazo. A significativa piora da distribuição de renda é apenas um dos fatores negativos para o desenvolvimento social, com um coeficiente de Gini em 41,1 e cada vez maior.[115] Outro grande problema é o direito previdenciário que, com a política do filho único e aumento da expectativa de vida, apresenta desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor a relação entre trabalhadores contribuintes por aposentado. Cerca de 21% da população tem 14 anos ou menos de idade e 8% tem mais de 65 anos. Outro aspecto é a diferença de desenvolvimento econômico entre as áreas costeiras (urbanas), nordeste e leste da China e o seu interior, principalmente no sul e oeste, ainda predominantemente agrário e de baixa renda, exacerbada com a liberação do mercado, pois os investidores preferem investir em áreas com melhor infraestrutura e trabalhadores mais qualificados.[116]

    [editar] Infraestrutura[editar] EducaçãoVer artigo principal: Educação na República Popular da China e Educação em Macau

    Universidade de Nanquim.
    A Universidade de Tsinghua, em Pequim, é uma universidade muito bem vista na China continental.Em 1986, a China estabeleceu a meta de longo prazo de fornecer educação básica obrigatória de nove anos para cada criança. Em 2007, havia 396.567 escolas primárias, 94.116 escolas secundárias e 2.236 instituições de ensino superior na República Popular da China.[117] Em fevereiro de 2006, o governo avançou sua meta de educação básica se comprometendo a fornecer educação de nove anos completamente de graça, incluindo livros didáticos e taxas.[118] Portanto, o sistema de ensino actual na China, introduziu a educação obrigatória e gratuita para todos os cidadãos chineses, com um ensino fundamental com duração de 9 anos (6-15), e quase todas as crianças nas áreas urbanas continuam seus três anos do ensino médio.

    Em 2007, 93,3% da população acima de 15 anos de idade eram alfabetizadas.[25] A taxa de alfabetização da juventude chinesa (idade 15-24) foi de 98,9% (99,2% para o sexo masculino e 98,5% feminino), em 2000.[119] Em março 2007, a China anunciou a decisão de tornar a educação uma "prioridade estratégica nacional", o orçamento central das bolsas nacionais será triplicado em dois anos e 223,5 bilhões de yuans (28,65 bilhões de dólares) de um financiamento adicional será atribuído pelo governo central, nos próximos cinco anos, para melhorar o ensino obrigatório nas zonas rurais.[120]

    A qualidade das faculdades e universidades chinesas varia consideravelmente em todo o país. As universidades melhores classificadas na China continental são:[121][122]

    Pequim: Universidade de Pequim, Universidade de Tsinghua, Universidade Renmin da China, Universidade Normal de Pequim
    Xangai: Universidade Fudan, Universidade de Xangai Jiao Tong, Universidade Tongji, Universidade Normal da China Oriental
    Harbin: Instituto de Tecnologia de Harbin
    Tianjin: Universidade Nankai, Universidade de Tianjin
    Universidade Xi'an Jiaotong (Xi'an)
    Universidade de Nanquim (Nanquim)
    Universidade de Ciência e Tecnologia da China (Hefei)
    Universidade de Zhejiang (Hangzhou)
    Universidade de Wuhan (Wuhan)
    Cantão: Universidade Sun Yat-sen (aka Universidade Zhongshan)
    Muitos pais estão altamente comprometidos com a educação de seus filhos, muitas vezes, investindo grande parte da renda da família na educação. Aulas particulares e atividades recreativas, como em línguas estrangeiras ou música, são populares entre as famílias de classe média que podem pagar por esses serviços.[123]

    [editar] Transportes
    Esquerda: Ponte da Baía de Hangzhou, uma das pontes mais extensas do mundo. Há 45,000 km de vias expressas na China, a segunda maior rede do mundo, e metade da rede dos Estados Unidos.
    Direita: Um trem de alta velocidade. A China tem o maior sistema ferroviário de alta velocidade em todo o mundo, com mais de 6.500 km de linhas em serviço.
    O transporte na parte continental da República Popular da China melhorou significativamente desde a década de 1990 como parte de um esforço do governo para vincular toda a nação através de uma série de vias expressas. O comprimento total da rede de vias expressas era de 65,000 km no final de 2009, a segunda maior rede do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.[124] A China possui também a maior rede ferroviária de alta velocidade do mundo, com mais de 7,050 km de rotas. A expansão da rede ferroviária de alta velocidade para 16 mil quilômetros, com trens circulando a uma média de 350 km/h, será construída na China na próxima década e em 2012 deverão estar completados 13 mil quilômetros, segundo o Ministério da Ferrovia.[125] [126]

    A posse de um automóvel privado está aumentando a uma taxa anual superior a 30%. A venda de automóveis começou a aumentar rapidamente após a crise financeira em 2009. Cerca de 18,06 milhões de veículos foi vendido na China em 2010, uma expansão de 33% em relação a 2009 com 13,8 milhões, o que a transformou no maior mercado mundial de veículos, excedendo pela primeira vez os EUA com 11,6 milhões de veículos.[127]

    O transporte aéreo doméstico aumentou significativamente, mas continua a ser muito caro para a maioria da população. O transporte de longa distância é dominado por ferrovias e sistemas de ônibus fretados. A ferrovia é um transporte vital para a China e são monopolizadas pelo Estado, divididas em departamentos de transporte ferroviário em diferentes regiões.

    As grandes cidades têm redes de metrô e VLT em rápida expansão. Várias cidades também estão construindo metrôs. Hong Kong tem um dos sistemas de transportes mais avançados do mundo. Xangai tem uma linha de trem Maglev ligando o centro da cidade ao seu principal aeroporto internacional, o Aeroporto Internacional de Xangai Pudong.

    [editar] Energia
    Aerogerador em Xinjiang. A China é o maior produtor de energia eólica do mundo.A economia da China é altamente deficiente em relação ao aproveitamento e desperdício de energia. Gasta de 20% a 100% de energia adicional em comparação com países da OCDE para os mesmos processos industriais. A China é o maior consumidor de energia do mundo,[128] mas depende do carvão para fornecer 70% das suas necessidades energéticas.[129] Tudo isso com uma regulamentação ambiental deficiente, a poluição maciça de ar e água são muito graves (a China tem 20 das 30 cidades mais poluídas do mundo). Por conseguinte, o governo prometeu aumentar a utilização de energias renováveis com uma meta de atingir 10% do consumo total de energia até 2010 e 30% em 2050.[130]

    [editar] Telecomunicações
    Nova sede da Televisão Central da China, em Pequim.A China tem actualmente a maioria dos usuários de celulares no mundo, com mais de 800 milhões de usuários em julho de 2010.[131] O país também tem o maior número de usuários de internet e banda larga no mundo.[132]

    A China Telecom e a China Unicom, dois grandes prestadores de serviços de banda larga, são responsáveis por 20% dos assinantes de banda larga global, enquanto os dez maiores fornecedores de serviços de banda larga do mundo, respondem juntos por 39% dos clientes de banda larga do planeta. A China Telecom tem mais de 55 milhões de assinantes de banda larga e a China Unicom, tem mais de 40 milhões, enquanto o terceiro maior fornecedor, a NTT, possui menos de 18 milhões de assinantes. O espaço entre os dois grandes prestadores de banda larga chineses e os prestadores do resto do mundo, continuará a crescer rapidamente, visto que os outros dez maiores provedores de banda larga operam em mercados desenvolvidos, com elevados níveis de penetração da banda larga e com rápida desaceleração do crescimento de assinantes.[133]

    [editar] Ciência e tecnologia Mais informações: Programa espacial chinês

    O lançamento do Tianlian, no Centro Espacial de Xichang.A China tem o segundo maior orçamento para pesquisas e desenvolvimento do mundo, e investiu mais de US$ 136 bilhões em 2006 após ter crescido mais de 20% em 2005.[134] O governo chinês continua a colocar grande ênfase na pesquisa e desenvolvimento, criando uma maior sensibilização do público para a inovação e reforma dos sistemas financeiros e fiscais para promover o crescimento das indústrias de ponta.

    Em 2006, o presidente, Hu Jintao, apelou à China para fazer a transição de uma economia baseada na produção para uma baseada na inovação e o Congresso Nacional Popular aprovou têm grandes aumentos no orçamento de pesquisa. A pesquisa em células-tronco e terapia gênica, que alguns no ocidente veem como controversa, tem uma regulação mínima na China. A China tem um número estimado de 926 mil pesquisadores, perdendo apenas para os Estados Unidos, com 1,3 milhões.[135]

    A China também está desenvolvendo ativamente suas indústrias de semicondutores, software e energia, incluindo as energias renováveis, como a hidrelétrica, eólica e solar, se tornando o maior produtor de energias renováveis do mundo.[136] Em um esforço para reduzir a poluição proveniente de usinas a carvão, a China tem sido pioneira na implantação de reactor de leito de esferas nucleares, que são mais frios e seguros, e tem aplicações potenciais para a economia do hidrogênio.[137]

    Em 2010, a China desenvolveu o Tianhe-IA, o supercomputador mais rápido do mundo, actualmente armazenado no Centro Nacional de Supercomputação de Tianjin. O sistema deverá processar os dados sísmicos para prospecção de petróleo, o comportamento de computação bio-médica e na ajuda no design de veículos aeroespaciais.[138]

    Após a ruptura sino-soviética, a China começou a desenvolver suas próprias armas nucleares e sistemas de distribuição com sucesso, detonando seu primeiro teste nuclear de superfície em 1964, em Lop Nor. A consequência natural disto foi o lançamento de um programa de satélites, que culminou em 1970 com o lançamento do Dong Fang Hong I, o primeiro satélite chinês. Isso fez da RPC a quinta nação independente a lançar um satélite.

    Em 1992, o programa espacial tripulado Shenzhou foi autorizado.[139] Após quatro testes não-tripulados, o Shenzhou 5 foi lançado em 15 de outubro de 2003, utilizando o veículo lançador Longa Marcha 2F e levando o astronauta chinês Yang Liwei, tornando a China o terceiro país a colocar um ser humano no espaço através de seu próprio esforço.[140] A China completou a sua segunda missão tripulada, com uma tripulação de duas pessoas, o Shenzhou 6, em de outubro de 2005. Em 2008, a China concluiu com êxito a missão Shenzhou 7, tornando-se o terceiro país a ter a capacidade de realizar uma caminhada espacial. Em 2007, a República Popular da China enviou com sucesso a sonda Chang'e, nomeada em homenagem a antiga deusa chinesa da lua, para a órbita e para explorar a Lua como parte do Programa de Exploração Lunar Chinês. A China tem planos de construir uma estação espacial Tiangong 1 em um futuro próximo e de conseguir uma aterrissagem lunar na próxima década. Existem também planos para uma missão tripulada ao planeta Marte.[141]

    [editar] CulturaVer artigo principal: Cultura da República Popular da China, Cultura de Hong Kong e Cultura de Macau
    [editar] ArteVer artigo principal: Arte da China

    Montanha de Wu xia hou yan.A China tem a mais longa tradição cultural continua do mundo, com uma história contínua de mais de 3.000 anos. A civilização chinesa experimentou uma notável longevidade e expansão geografica, que remonta pelo menos ao terceiro milênio, altura em que este povo se concentrava na região do Rio Amarelo. Segundo o investigador Joseph Needham, os chineses foram pioneiros em muitas descobertas e desenvolvimentos do mundo antigo. Quando os navios de Fernão de Magalhães chegaram ao Brunei em 1521, encontraram uma cidade rica que tinha sido fortificada por engenheiros chineses. Antonio Pigafetta anotou que muita da tecnologia chinesa no Brunei era equivalente à tecnologia ocidental desse tempo e os comerciantes chineses na corte do Brunei tinham-lhes vendido óculos e um modelo de porcelana, que eram uma raridade na Europa.

    A periodização da civilização chinesa foi estabelecida através das diferentes dinastias que governaram a nação, desde as precursoras Shang (1650 a.C.-1027 a.C.), cujas produções culturais se enquadram no período do bronze, e Zhou (1027 a.C.-256 a.C.). Foi durante a época Tang (618-907 d. C.) que o país atingiu a maior dimensão territorial de toda a sua história. Seguiram-se a Época Sung (960-1279), a dinastia Ming (1368-1644) e o período Qing ou Manchu, que correspondeu à última dinastia imperial (1644-1911).

    Caracterizada pela serenidade e permanência das formas expressivas e pela rigidez de valores estéticos, a cultura chinesa procurou sempre, através das suas realizações artísticas, a harmonia com o universo. Com a abertura da cultura chinesa ao exterior, verificada durante a dinastia Ching tornou-se evidente, em paralelo com a exportação de artefatos artísticos para todo o mundo ocidental, a apropriação pela China de outras linguagens estéticas.

    A arte chinesa é significativa não apenas pela beleza, mas também porque foi a maior fonte de inspiração para todo o Oriente - Japão, Coreia, Tibete, Mongólia, Indochina e Ásia Central. A Europa também deve à China muitos dos seus impulsos artísticos, bem como a introdução de variadas técnicas, principalmente na cerâmica e na tecelagem.

    A postura em relação às artes apresentava muitas diferenças entre a China e o Ocidente. O amador erudito, por exemplo, tinha geralmente um status mais elevado do que o profissional, e não havia distinção entre belas-artes e artes aplicadas. Na verdade, a caligrafia na China há muito tempo já era considerada a mais nobre das artes.


    Uma típica construção clássica na Cidade proibida.A pintura era uma forma desenvolvida da caligrafia, e ainda hoje as duas apresentam relações bem próximas. O pintor, em vez de pintar seus quadros em telas ou madeira com tintas a óleo, geralmente trabalhava em seda ou papel com aquarela. Além disso, a vitalidade e o ritmo das pinceladas eram mais importantes que o naturalismo da representação.

    O escultor utilizava pedra, madeira ou bronze, mas algumas vezes modelava ou revestia suas obras com laca, uma forma de arte originária da China. A porcelana também foi fabricada pela primeira vez na China, mais de mil anos antes que o segredo de sua manufatura fosse conhecido na Europa, no início do século XVIII. O jade é outro tipo de material associado à China, tendo sido utilizado na confecção de objetos rituais, armas cerimoniais, jóias e pequenas esculturas.

    As casas dispõem na maioria das vezes de um só andar, espalhando-se por grandes terrenos, com jardins e pátios entre as várias alas, embora palácios, templos e pagodes sejam mais altos. Os telhados também são construídos sobre portões, pontes, muralhas e monumentos. Vários telhados aparecem muitas vezes uns sobre outros, com os beirais formando graciosas curvas para cima, uma das características mais típicas da arquitetura chinesa.

    Depois de um período pré-histórico bastante obscuro, a evolução da arte chinesa pode ser dividida em cinco longos períodos, para os quais, no entanto, não existem limites bem claros. Registros definitivos datam da segunda parte da dinastia Shang (1711 a.C.-1066 a.C.), cujos trabalhos mais importantes são os vasos de bronze para sacrifícios, de formas rígidas e decorados principalmente com motivos animais, de significado religioso.


    Muralha da China construída durante a China Imperial.O segundo período tem início com a unificação da China em 221 a.C., durante a dinastia Qin, com o imperador Shi Huangdi, o construtor da Grande Muralha. Objetos de bronze e jade constituem os mais importantes exemplos da arte deste período; além disso, também foram encontrados vasos de cerâmica vitrificada e figuras em sepulturas.

    Um dos acontecimentos mais importantes da dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) foi a introdução do budismo, proveniente da Índia e da Ásia Central, uma vez que os templos e mosteiros budistas se tornaram os grandes patrocinadores e guardiões das artes. Os exemplos mais bem preservados são aqueles que, seguindo o modelo indiano, foram escavados nas faces das rochas, decorados com esculturas e afrescos. Estes templos pertencem ao terceiro período da arte chinesa, cujo clímax foi atingido pelas dinastias Sui (581-618) e Tang (618-907). A China foi unificada após um período de invasões e guerra civil, quando todas as artes floresceram.

    O século X marca o início do quarto período, que culminou na dinastia Song (960-1279), época em que a arte chinesa atingiu seu apogeu. O grande feito destes séculos foi a transformação da simples pintura de paisagens numa arte maior, muito antes de a Europa ter vislumbrado tal possibilidade. Teve a mesma importância neste período a cerâmica, inigualável tanto pela nobreza da forma quanto pela beleza da decoração.

    O último grande período da arte chinesa vai do reinado dos imperadores Ming (1368-1644) até a última dinastia dos Manchu ou Qing (1644-1911). A pintura e a cerâmica mantiveram o alto nível e novas técnicas de fabricação de porcelana foram desenvolvidas, especialmente a pintura azul vitrificada e a utilização de cores esmaltadas sobre a vitrificação.

    Notável habilidade também foi demonstrada nos trabalhos de escultura em marfim e jade, e no esmalte cloisonné (técnica francesa). No século II, uma combinação de influências ocidentais e de outras oriundas da revolução minaram a tradicional arte chinesa.

    A revolução comunista de 1949 e a criação da República Popular da China sob a liderança de Mao Tsé-Tung introduziram uma incontornável dimensão política em todas as formas de expressão artística. Os movimentos vanguardistas foram banidos e tachados como "formalismo burguês". Por outro lado, a revolução também propiciou o renascimento de formas artísticas ancestrais e ensinou o povo a valorizar suas tradições no campo das artes
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